domingo, 15 de fevereiro de 2009

Raízes do ódio






O ódio é um sentimento engraçado. Julgado por todos, tachado de feio e destrutivo, as pessoas negam possuí-lo em seus corações. Mas todos possuem.

Mais julgado ainda é o ódio que se têm a alguém a que se devia muito amor. Mas o amor não vem no coração de ninguém. Ele nasce e cresce lá quando realmente dão espaço a ele.

E o amor também pode se transformar em ódio. Quando se tenta, com todas as forças, agradar a alguém, fazer com que as coisas dêem certo, e elas simplesmente não dão, o amor é substituído, e toda uma existência que devia ser construída em cima de felicidade é jogada no lixo.

Do mesmo jeito que ninguém nasce amando, ninguém nasce odiando. É claro que é mais fácil deixar de amar alguém, porque o ódio vem junto com o orgulho, com mágoas e dor.

E o perdoar, então?! Pode ser considerado miraculoso. Porque quando se têm motivos pra odiar alguém, o que é feito depois de toda a dor que se causou parece muito pequeno. As desculpas parecem falsas, parecem armadilhas. Quem pede perdão não quer acabar com as dores que causou aos outros, mas sim com as dores que causou em si.

"Emily tries but misunderstands

She often inclined to borrow somebody's dreams till tomorrow
There is no other day
Let's try it another way
You'll lose your mind and play
Free games for may
See Emily play
Soon after dark Emily cries
Gazing through trees in sorrow hardly a sound till tomorrow
There is no other day
Let's try it another way
You'll lose your mind and play
Free games for may
See Emily play
Put on a gown that touches the ground
Float on a river forever and ever, Emily
There is no other day
Let's try it another way
You'll lose your mind and play
Free games for may
See Emily play..."