terça-feira, 23 de junho de 2009

De quem esperar?



















Afeto, carinho, amizade, perdão.
Por mais que o homem seja ruim e malicioso, sempre acaba esperando pelo menos uma centelha de consideração do outro. Por causa da convivência, do amor, da paciência, benefícios, vantagens, vontades...

Só que mesmo assim muitos lados acabam saindo machucados. E pra onde foram todas as coisas boas pelas quais esperamos? Será que elas ainda vão aparecer?

Eu acredito que sim. Quando nos agarramos aos sentimentos certos, um dia conseguimos ver alguém olhando pra gente de volta. Isso porque construir relações com as pessoas é difícil. Amar é difícil. Mas será que não é mais difícil ainda deixar de amar?

Eu não abro mão de quem me faz bem. Talvez eu não esteja tão perto quanto poderia, mas essas pessoas são aquelas que me fazem feliz pelo simples fato de existirem. E eu faço tudo por elas. E elas vão sentir isso no momento que precisarem de mim.

Me amar e ser grato não é só passar por coisas boas ao meu lado. É as vezes não poder fazer nada, mas estar lá, talvez não fisicamente, mas com o coração. Será que alguém está entendendo? Pra mim, esse é o verdadeiro significado do amor.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

E o que sobra?



















Todo mundo tem o direito de não ter a privacidade invadida.
De se chatear, de explodir.
Tudo bem. Todo mundo tem o direito de não perdoar também.

Todos os dias acordamos pra uma viagem sem volta.
O que se disse já foi dito. Não tem mais remédio.
Cada passo, cada suspiro, cada sorriso, cada coisa que você deixou passar
Não volta mais. Tá gravado naquele momento, nenhum de nós pode pegá-lo de novo
Tentar fazer diferente, pedir pra ter uma última chance.
Será que é esse o segredo da morte? A brincadeira cruel de ver todos os nossos erros passarem
diante os nossos olhos, sem que a gente não possa fazer nada?

De qualquer jeito, o mundo não sabe dividir as coisas.
Tudo acontece ao mesmo tempo.
O que é bom. O que é maravilhoso. O que é ruim.
O mundo todo vai virar as costas pra você.
E o que sobra?
É ser forte, ou algumas super doses de algafan.

Tranquilidade.










As vezes parece que todas as pessoas são iguais.
Que todos os caminhos levam pro mesmo lugar...
As vezes parece que essa minha insegurança de deixar certas coisas pra trás não faz sentido.
Tudo na vida é questão de costume, de querer olhar pra frente mesmo.
Mas se isso realmente for verdade, as pessoas não passam de objetos descartáveis
E temos que passar por todas essas provas pra nada.
Porque queremos.
Sentimos pena de nós mesmos?
Estamos procurando algo para ser a desculpa do nosso fracasso?
E se isso for verdade, o que é o melhor a fazer?
Ir atrás do lixo descartável que deixamos ou fazer diferente com os que vêm pela frente?
É como se ultimamente eu não estivesse tão piedosa assim.
Não to a fim de sair por aí dando muitas chances...
Dentro de mim, eu sei que eu dei chances demais.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Num piscar de olhos
















Tudo é questão de tempo e de escolha.
Questão de observar e perceber como as coisas acontecem.
Optar pelo silêncio e pela esperteza.
Não é ficar em cima do muro. Não é abaixar a cabeça.
É ver os lugares em que estamos pisando.
É ter certeza das pessoas por quem você põe a mão no fogo.

Hoje eu estou aqui falando o que penso.
Mas e amanhã, será que alguém estará me impedindo de algo?
Eu estarei me impedindo de algo?
Até onde eu devo ir?
Onde posso chegar?
Disso eu ainda não sei. Só sinto que mudei perante o mundo.
Mas será que o mundo mudou perante a mim?
Será que o mundo me teme, me respeita?



Minha mente está em estado de choque.