segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nos braços da rotina






















Quer me matar?
Acabar com o me dia?
É só me lembrar que eu tenho que acordar e me dispor a fazer sempre as mesmas coisas, com as mesmas pessoas, e no mesmo lugar. Pessoas que não aceitam a minha situação de humano errante, que me julgam e me jogam em meio a um ciclo vicioso de tensão e estresse.

Tá a fim de me deixar puta? Me fala que uma coisa que eu estou lutando pra conseguir não vai dar certo. Eu to dando minha cara a tapa. To apanhando do cansaço e da indisposição. Mas e daí? Não vou desistir antes de ter certeza de que eu to fazendo a diferença.

Todas as pessoas tentam colocar a culpa nas outras. E esconder o fracasso delas em cima do fracasso das outras. Eu vivo descrente de certas coisas. O que eu acredito é que o mundo dá voltas grandes o bastante pra me colocar no lugar deles. E exigir. E os fazer duvidar da própria capacidade que eles têm, do mesmo jeito que eles fazem comigo. Mas sabe qual a diferença deles pra mim? Eu ainda naõ sei até onde posso chegar.