quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

I promise you I will learn from my mistakes



Infelizmente, no mundo onde vivo, valores como a generosidade e a esperança só dão as caras mesmo no fim do ano. Porém, essa grande hipocrisia que se tornou um costume mundial não me faz perder a esperança de que um dia isso seja pelo menos um pouco diferente.

Alguma coisa dentro de mim me faz acreditar que esse ano será definitivo na minha vida, pois será o percussor de maiores objetivos e desafios. Uma coisa é ter 15 anos e achar que se pode mudar o mundo. O outro é ter 18 (em breve) e ter a certeza de que se eu não começar hoje, nunca mais terei coragem para isso.

Acredito, sinceramente, em pequenas coisas que aumentam surpreendentemente. A pequena parte de poucos que vai formando uma minoria, até que essa minoria vá crescendo, até ser uma maioria, ou até mesmo absoluta. Com certeza, em qualquer escala, minhas idéias estão muito longe de uma realidade. Igualdade e sinceridade são sonhos num mundo como o nosso. As próprias pessoas são seus medos, seus monstros, seus empecilhos. Deixa isso pro ano que passou!

Ao contrário do que eu pensava, essa espécie de 'auto terapia' acaba ajudando mesmo. Reconhecer certas virtudes, e conseqüentemente acabar se livrando de preconceitos fantasiados de medo fazem diferença para se construir pelo menos uma consciência mais limpa. E uma consciência limpa é sinônimo de inteligência, luta e coragem, acima de tudo.

Desejo um Feliz 2009 para todos, e também desejo que vocês não estejam na retrospectiva de 2009. Considerando que eu não conheço ninguém famoso o suficiente para protagonizar esse tipo de coisa, isso se significa que aparecer é ter sido vítima de uma tragédia! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Beijos!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Hoje.



Hoje mais do que nunca eu consigo perceber que tudo na vida das pessoas vem como uma receita, algo pronto e eficaz para que tudo o mais dê certo. Para mim, isso não passa de uma babaquice, já que quando se aceita certas ponderações e idéias, se deixa de pensar, de instituir uma opinião própria, atitude de gente burra que precisa colocar a culpa de tudo nos outros. Coisa de gente medíocre aceitar isso, 'pensar' desse jeito, fazer as coisas esperando que aconteça como aconteceu com 'fulano'.

E esse tipo de atitude, mais tarde, vira arrependimento, e o que eu vejo é todo mundo jogando a culpa em todo mundo, porque algo não deu certo. Se você construiu para si um mundo que não existe, não me obrigue a entrar dentro dele. Eu não preciso ser a pessoa que você criou para o seu roteiro, uma pessoa que te decepcionou porque você não viu como ela era de verdade.

E todas as relações começam assim. O afeto procura a qualidade inexistente para se apegar, e tudo se torna difícil, mecânico, superficial. Não existe mais a pessoa que está por livre e espontânea vontade convivendo com você. Existe quem é conveniente, quem combina com o ambiente a que a sua própria pessoa se obriga a combinar também.

E tudo acaba terminando mais rápido, amigos ditos eternos e inseparáveis se esquecem num piscar de olhos. E pior do que essa frieza, essa facilidade, é a comodidade em que se aceita a situação. A separação se torna algo normal, corriqueiro, já que 'aconteceu isso com fulano também'. Chega disso não é?!

Lógico que é bom ser virtuoso, admirar e tomar BOAS pessoas como exemplos, mas não é preciso deixar de se ter opinião, vontade própria, coragem para se fazer as PRÓPRIAS escolhas. All right! Boa noite. ^^

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

There will still be you and me.



Estranho o espirito natalino não ter tomado conta de mim ainda. Eu geralmente sou a mais animada, a que mais espera por isso. Deve ser porque certas atitudes ridículas que nunca existiram resolveram 'aparecer ' esse ano. Eu nunca duvidei mesmo que elas existissem. Questão de tempo pra tomar o seu espaço.

O que não faz sentido é querer estragar esse momento pra uma pessoa que o considera tão especial. Ser o dono da verdade, do dinheiro, da casa, e das vontades dos outros, também? Porque a minha vontade agora era de sair gritando na cara desse povo, dizer que não preciso deles, nunca precisei, o que eles me deram não é tão difícil assim de conseguir, e isso em qualquer lugar.

A parte boa é que encontrei coisas que eu não procurava esse ano, pessoas que realmente parecem se alegrar com a minha presença. Dividir coisas simples, porém íntimas, além da certeza de que o amor e afeto dados são muito bem-vindos, são essenciais para um início de esperança brotando pro próximo ano que nem começou ainda. Alguém além de mim acha isso tudo estranho, o clima, o comportamento. Isso significa que eu nem enlouqueci nem estou me fazendo de vítima. As dores sempre vão existir. Eu posso senti-las ou não.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Over.



Eu acredito que ninguém pode fingir por muito tempo.
Que é possível odiar a pessoa a quem você devia amor incondicional.
Que no mundo, tudo o que é ruim sempre vai querer seguir você.

Fingir ser forte é ser ainda mais propenso à sofrer.
Se dar bem, é procurar que as pessoas te julguem, te xinguem, te odeiem.

Eu cansei disso tudo, de comparações, obrigações, falsidades.

Não é você que vai conseguir me governar. Por fora eu sou estúpida, frágil e covarde
Mas você não tem noção do que está acontecendo dentro de mim.

Continuar persistindo é uma piada, porque eu não tenho sorte, eu posso contar as pessoas
com quem eu posso contar.

Nada saiu como planejei. Foi a única vez que eu tinha feito algo do jeito que eu queria. Mas a sorte me fez perder.

Eu odeio ter esperanças.
Eu odeio o mundo.
E gente que acha saber o que é melhor pra mim.
Eu odeio meu passado e minhas lembranças
Objetivos, sonhos, futuro
Isso é patético
Já que o que eu precisava de verdade nunca quis existir pra mim.

Eu cansei de tentar. Também cansei de fugir.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

I never lost control!



Mau humor. Péssimo humor. Ira. Raiva. Definição do meu 'estado de espírito' hoje. Não to pra ninguém. E a melhor parte é que o dia de hoje está exatamente igual a todos os outros. Mas talvez seja por isso que estou me sentindo assim. A monotonia está por todos os lados, entrando pela janela, por debaixo da porta. E se eu tentar me esconder, embrulhar os pés e a cabeça, ela vai me encontrar. Ela sempre sabe onde me encontrar.

Aliás, todo mundo sabe. E isso é chato. Eu não tenho nada de novo pra contar, todas as idéias são idéias que eu já tive antes, todos os planos, eu fiz mesmo antes de acordar.

Apesar de reclamar tanto das minhas insônias, tenho que reconhecer que os meus melhores pensamentos acontecem quando eu estou dormindo. Eu escrevo coisas ótimas, faço coisas incríveis, e quando acordo, sou a mesma pessoa sem sal de todos os monótonos dias.

De forma alguma estou fazendo o que idealizava aqui ou em qualquer outro lugar. O ânimo já foi riscado há muito tempo da minha lista de obrigações.

Eu nunca tive paciência. Mas estou tendo bastante ultimamente, pra pelo menos tentar imaginar que algo vai me fazer mudar de idéia. Algo vai ter que me motivar.

Todo mundo é hipócrita. Eu sou o dobro. Se assumir já ajuda.

ps: acho que estou enlouquecendo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

'My eyes are blind but I can see'

Todos os dias eu penso em coisas que não devia pensar, como por exemplo, se compreender é se sujeitar, não querer ter certeza de certas coisas, ser covarde, e se submeter a certas situações, ser hipócrita.

São coisas que vão e voltam na minha linha de pensamento, e toda hora eu tenho uma resposta diferente e nada conclusiva sobre tais assuntos. Mas pelo menos eu me conformei de que ninguém é do jeito que gostaríamos que fosse. Se mudar os outros fosse essencial pra alguma coisa continuar dando certo, eu com certeza estaria muito acabada.

Por dois motivos: o primeiro é que eu não conseguiria gostar de ninguém de verdade, e o segundo é que ninguém gostaria de mim também. Tenho dificuldades em aceitar que as coisas sejam tão cheias de falsidade. Cada um admira alguém por um motivo, não concordo que mudem ou que eu mude pra fingir que tudo está bem. Isso não é gostar das pessoas, é gostar de alguém que você inventou.

O que eu tenho certeza é de que tenho que me livrar de muita coisa pra chegar pelo menos um pouco mais perto de me sentir segura, já que hoje em dia, é muito fácil acabar com o meu dia, graças a uma palavra mal colocada. Isso destrói qualquer possibilidade de alguém se sentir bem do meu lado, não é nada agradável. É, eu vou ter que começar do zero de novo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Nem pouco, nem demais


Eu sou uma pessoa antipática, e por isso existem uma série de coisas que eu definitivamente não suporto (mais coisas do que o normal, eu diria), e entre elas estão: pessoas apáticas e pessoas efusivas.

Começando pelas apáticas: Você está em uma roda de amigos, alguém faz um comentário engraçado, e a dita 'pessoa apática' age como se não tivesse ninguém falando com ela, e não esboça nenhum tipo de reação. Isso é patético. Que graça tem conviver com alguém incapaz de demonstrar o que sente? Se você disser pra uma pessoa assim: "estou encomendando o seu assassinato" ou ''vai chover hoje'', ela age da mesma forma. Eu não tenho paciência com esse tipo de gente, mas tão insuportáveis quanto esses, são os efusivos.

Tudo bem que eu não sou a pessoa mais discreta do mundo, mas têm umas pessoas aí que sinceramente. Aquela pessoa que você estudou na primeira série, e mudou de escola no segundo bimestre te vê na rua depois de 10 anos, e grita: 'Amiga, quanto tempo! Que saudades de você! Que dia você vai me chamar pra um almoço?" ¬¬''

Gente fresca se encontrando é sempre assim: ou efusiva, ou apática. Por isso que eu adoro os meus amigos: eles fazem o que têm vontade, sem se importar com o que pensam deles, mas não são inconvenientes. Nada melhor do que isso. Nem pouco, nem demais, cada um sabe o que lhe cabe.