quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Falando de amor...

"Vem me diz o que aconteceu, faz de conta que passou
Quem inventou o amor, me explica por favor!"

Como definir o amor? Como é complicado falar de algo tão louco. tão grande, tão amor...

Pra mim amar é não se sentir sozinho. Não importa o que aconteça. Amar é ter uma sombrinha na calçada ensolarada da vida, é tomar banho de mangueira num dia quente. Quem ama quer te sentir amor, então me deixa te tocar, olhar pro teu rosto tranquilo de sono, reconhecer em você o conforto da minha velhice, a palavra num dia de solidão, a calma no coração aflito de saudade... Deixa eu gritar pro mundo que eu te escolhi? Me deixa derramar poesia em você, me deixa te cuidar como se esse fosse o nosso último dia na Terra? Deixa, deixa... Senão eu me sinto sozinha, colibri jogado no mundo, sem espelho e sem gaiola, e aí sou eu que deixo você...

sábado, 15 de outubro de 2011

I wish god did not let me live such a dreadful day
I wish I felt no pain or sorrow
I wish they had true love towards me
I wish I were nothing but a stone

No matter if the rain was falling from the sky
Wetting my heart, my face and my eyes
I would not see bliss or unpleasure
I would not feel hapiness or greed

Here it is my selfish soul
So full it seems everything is about to melt
Would they notice?
Would they see the tears in my eyelids?

No, they wouldn't.
I am nothing but an option
I am an unblessed gift
A bad joke
Spare of time

I AM A LIE.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu, mulher de personalidade forte e olhos secos.
Eu, insatisfeita, exigente e confusa.

Você, maravilhoso, sincero e desejado, desejado...
Pelo meu coração que se enche de um amor tão sóbrio
Que quando a paixão aparece, ai parece que vai arder de todos os lados.

Que não vai caber e mim, e acabar com o meu juízo e a minha vontade
de vida de mulher e mãe e cidadã perfeita jogada, traças de cotidiano.

E nós juntos? Duas crianças, e as duas querendo alguém para amar.

domingo, 15 de maio de 2011

Explosão

Há um tempo que venho me adiando. Não sei se pelo medo de descobrir que perdi qualidades que tanto prezo, não sei se porque a rotina sem poesia roubou minha criatividade, minha luta, na verdade minha vida.

Mas Clarice me deixou inquieta. Algumas verdades me deixaram inquietas. Nós seres comedores, falantes, pensantes e amantes, somos perenes. Nossos amores dores e sofrimentos. Tudo isso passa. E ai que saudades que eu sinto! Saudades das pessoas que amei, da pessoa que eu fui, saudade do sucesso que vai chegar no meu futuro. E eu luto tanto! Me obrigo a acordar minha mente tão cedo pra correr atrás de tantos sonhos, e olha eu lá de novo tentando melhorar a vida de quem eu amo. Mas pra quê? Você não vai ficar pra sempre, nem eu, nem minha luta! E da maneira que eu ando me adiando, acho que nem vou deixar nada para a posteridade.

Das coisas grandes e irremediáveis que acontecem na vida das pessoas, a única que me aconteceu foi perder a virgindade. Aquele momento só meu (e de um cara) de descobrir um novo mundo que incluía ser uma mulher na vida de um homem, e me acostumar a ser uma mulher também. E é engraçado. Eu amava aquele homem, e os seus amigos, familiares sucessos e sorrisos. E o que ele é hoje? Um bom dia? Outro homem agora enche minha cama e minha mente, mas ainda existem todos os outros homens que me fizeram querer ser muito mulher pra eles, muito plena pra eles, muito foda pra eles, e que só fazem parte do meu imaginário. Eu sei que eles também gostariam. Sentiriam prazer. Me amariam? Não, eles são só parte dos meus sonhos.

Pra que diabos eu quero tanta coisa? Eu vou acabar! Por que eu não me deito numa rede preguiçosa e vivo de pequenos prazeres? Por que eu não me contento com a minha insignificância e finitude, com o meu não ser supremo e primordial?

Eu queria ser deus. Mas pra quê? Não tem graça nenhuma não ter ninguém pra impressionar. Mas pensando melhor, se eu pudesse pedir algo pra alguém “superior”, eu escolheria ver de dentro dos olhos dos que me acham bela. Porque pelo menos assim eu saberia o que é essa plenitude toda que alguém deve sentir em mim, e que um dia eu envelhecerei e nunca saberei o que é.

Não queria me preocupar com o destino das pessoas. Olhar pro sapato, pro sorriso, pra cor da pele, e tentar adivinhar se o indivíduo já leu Blake, se já chupou alguém, se ele gosta mais de sol ou chuva, ou como ele vai morrer, se vai ser antes ou depois de mim, se vai aparecer no jornal.

E eu to de um jeito ultimamente que nem o consolo da existência de outras vidas me consola mais. Eu queria saber tanta coisa, eu queria amar tanta gente! Eu também queria um pouquinho de sofrimento, pra olhar pra trás e ter do que me orgulhar. No final das contas, o que eu sou mesmo? Só uma anônima.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As time goes by...


Life is funny!
Isn't it?
Life is magic!
Isn't it?
Life is cruel, bad, scary
Am I wrong?

What we could never know is that
our early days of laughs and hapiness
where saying goodbye while new perspectives were taking place
Ohh Lord
I wish I was mistaken
I am not.
My instinct told me that
she was carrying in her heart the seeds that
would make our love fall apart
I can still seeing it
There, spread on the ground.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

I say hey... what's going on


Ohh Goodness!
I'm complety flattered by the way my life
gets much easier just because of my youth...
As I am still in the best years of my existence
It worths the worry the thought that nothing lasts forever
And every day I get closer to my death!

Oh Lord!
Please come back before my skin starts getting older
and before the time people stop laughing at me on the streets

Yet, convince me that all of these struggle and faith
are not a gift from these early years of hapiness
How long I spent worring 'bout how they think of me!
But I just do not worry anymore
Please!
Don't allow him closing my eyes...


sábado, 8 de janeiro de 2011

A.D

''Make me feel all right.''

domingo, 2 de janeiro de 2011


Num mundo feito de invejinhas e aparências
Eu quero pessoas de verdade para completar o meu dia
Cansei dessas brutalidades cotidianas
E me parece que me trancar nos meus romances nacionais é muito mais aprazível
Minha bela natureza,
A verdade e pureza que existem no isolamento e na solidão inerentes ao espírito
A melancolia e o desejo de menos lembranças dolorosas

Quero aprender a me medir, no intuito de não ser tão leviana
Não tenho mais o desejo de mudar o mundo, mas de proteger o meu coração da ignorância de homens que são o meu espelho

A minha falta de impaciência é algo ainda verdadeiro.
Não quero meias palavras, meias certezas
Se a existência já é cheia de dúvidas e mistérios
Para que minar ainda mais a minha vida de reminiscências?
Depois de uma volta com a minha consciência, cheguei à seguinte conclusão:
Virtude tem o homem, que em todos os lugares, é um só.

"Durante a maior parte do dia sofre o corpo a coação que lhe impõe o traje a polidez; carece por fim de sentir-se à larga, de se espreguiçar no leito, e de estender os músculos por muito tempo contraídos. A alma, igualmente tolhida pela prática e atenção dos estranhos, carece também como o corpo desses espreguiçamentos íntimos, de uma expansão franca. Para isso procura um refúgio. A solidão é a alcova para a alma''.

(O Tronco do Ipê - José de Alencar)

sábado, 1 de janeiro de 2011

"E nossa história não estará
pelo avesso assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar...
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
NÃO OLHE PRA TRÁS
Apenas começamos
O mundo começa agora...
Apenas começamos.''

Bem-vindo, 2011!
Carai, to muito velha.